sábado, 22 de novembro de 2008

Junto

Eu sempre quero estar perto de você

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O TOLO

Conta-se que numa pequena cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o “idiota” da aldeia. Um pobre coitado de pouca inteligência, que vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente, eles chamavam o bobo ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas, uma grande de 400 réis e outra menor, de 2.000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
__ Eu sei – respondeu o “tolo” – ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda diária.


MORAL:
1. Quem parece idiota, nem sempre é.
2. Podemos estar bem mesmo qdo os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Ou seja, O QUE IMPORTA NÃO É O QUE PENSAM DE NÓS, MAS SIM O QUE REALMENTE SOMOS!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Intermitência

Vivem-se tempos de mudanças, donde somos, apenas uma peçinha
de nossos próprios sonhos e objetivos
que ao poucos vão se formando
e modificando nossa forma de atuar e pensar
(...)
E se assim, definem algumas pessoas
segregram-nas algumas vezes
ou literalmente, as enquadram em outros perfis
(...)
Dá se então, a mecânica das coisas
(...)


O que se pode dizer, de alguns membros da Sociedade9 ?
nada ...
tudo o que por ventura vier acontecer
mesmo que adoeçam, briguem ou se matem
a Sociedade9 sempre existirá por si só
pois, uma vez, ela nasceu dentro da cabeça de cada membro que dela se formou
e, todos aqueles devaneios que a cercavam
eles nunca morreram em vossas lembranças

Sociedade9 - Auto-insuficiente e Imortal

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

A História de um Garoto - a parte

Esse garoto, hoje, pleno e maduro e ainda presidente da recomendada Sociedade Alternativa Clube do Bolinha, é visto como o mais inteligente, vulgo, "foda", da sociedade.
Seus atributos e caracterísiticas pessoais o colocaram nesse ponto de importância. A maioria o consagra pela sua exuberância intelectual e a grande capacidade de enchergar o mundo e as pessoas à sua volta com muita credencialidade. Todos, sem excessão, sentem por ele muito amor e respeito, não só por sua " fodalidade", mas por sua personalidade única e imortal - eterno Boi.
É claro que discutir sobre fodalidade é um tema muito complexo, afinal, o que é ser foda ?
Na minha visão, ser foda é ter uma mente ilimitada e uma base espiritual estável. Mas sobre isso, eu prefiro não comentar. A questão é a seguinte, um novo tema veio a tona, um homem, até então, pouco aceito na sociedade, é hoje, considerado o mais foda do grupo, superando o nosso amigo (citado acima). Isso se tornou uma grande polêmica e motivo de muitos debates e discussões dentro da sociedade.
A pergunta que fica é a seguinte : Quem será, hoje, o mais foda da Sociedade alternativa clube do bolinha ?

( to be continued )

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

PADRE

PADRE E O SECADOR
Uma senhora muito distinta estava em um avião vindo DA Suíça.
> > Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
> > "Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?"
> > "Claro, minha criança, o que posso fazer por você?"
> > "Eis o problema: eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, pelo
> >qual paguei muito dinheiro.
> > Eu realmente ultrapassei OS limites DA declaração e estou preocupada
> >dele
> >ser confiscado na Alfândega. Será que o senhor poderia levá-lo debaixo de
> >sua batina?"
> > "Claro que poderia, minha criança, mas você deve saber que eu não posso
> >mentir.
> >"O senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que else não lhe
> >farão nenhuma pergunta", e lhe deu o secador.
> >O avião chegou a seu destino.
> >Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:
> > "Padre, o senhor tem algo a declarar?"
> > "Do alto DA minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a
> >declarar, meu filho", ele respondeu.
> > Achando a resposta estranha, o fiscal DA Alfândega perguntou:
> > "E DA cintura para baixo, o que o que o senhor tem?"
> > O padre respondeu:
> > "Eu tenho um equipamento maravilhoso,destinado ao uso doméstico, em
> >especial para as mulheres, mas que nunca foi usado"
> >Caindo na risada, o fiscal exclamou:
> > "Pode passar, Padre! O próximo..."

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

A história de um garoto

Nascia aos 6 dias do ano de 1987 um garoto como outro qualquer. Era verão e ele nasceu chorando chorando muito. Mas logo suamãe o deu de mamar e ele se aquietou.
Decorridos 5 anos, pouco se sabe o que aconteceu em sua vida. Ele próprio não sabe muito bem o que se passou durante essa breve fase de sua vida.
Essa criança nasceu sob o signo de Capricornio. Viria ao mundo um garoto chamado Thiago Fernando Gonçalves de Oliveira, homem honesto e trabalhador.
Quando este garoto começo a ler e escreve ele resolve fundar a equipe WE ARE THE CHAMPIONS. A WATC é uma equipe da elite brasileira, com poder de voto, onde participam todos os anos um representante da WATC, ONU, OMS e Nasa.

Atualmente a WATCH é a recomendada S.A CDB.. (to be continued)

A história de um garoto

sábado, 17 de novembro de 2007

Ei você... ouça bem agora, eu estou falando contigo

Sabe cara, aqui dentro de mim
embaixo da minha pele
existe um lugar que eu adoro esconder
talvez à minha maior quinetessência
é algo que eu preservo e cultivo
não com coisas materiais
mas com meu pensamento...

Às vezes me afasto de gente
essa espécie tão degradante
na qual me incluo
me afasto, pois elas o consome
e eu não quero isso...

Parece meio imbecíl
contradição
mas isso sou eu

E eu nao sou vocês

Ler

Analisa-se aqui a questão da alienação intelectual, na qual o homem é instrumento da sua
própria ambição desenfreada. Tornando-se assim, mercadoria, e perdendo a vida, que na
sacralidade cristã é vista como; ‘bem supremo do homem’. Analisa-se também o quanto é
necessário que o homem para encontrar a sua autonomia deve ir contra a toda essa corrente que o subjugou, e o limitou como indivíduo. E para que o homem perca essa característica de coisa morta e desperte para uma produção de consciência verdadeira, é necessário, que o ele passe por todo esse processo, que é perder-se de si, para assim, adquirir a sua própria autonomia.

A Humanidade como Rebanho
As reflexões levantadas por Nietzsche com relação à religião, à moralidade e à
filosofia misturam a análise mais crua, inspirada por meio da desconstrução do indivíduo, que ataca os aspectos da cultura moderna que contrariam a vida. Além disso, Nietzsche critica também instituições e valores das sociedades modernas como sendo opressoras reais do corpo e da criatividade do homem, uma vez que, inibe o surgimento de indivíduos mais fortes e de uma organização sociocultural mais vigorosa. Nesta medida, é que o ser humano se permite permanentemente ofuscar por necessidades impostas a ele no seu cotidiano.
O indivíduo perde sua individualidade quando permite que forças externas a ele, o
subjuguem. Tais forças estão presentes, por exemplo, na religiosidade, na publicidade, no
consumismo, e em outras forças que detêm o controle da massa. Na religiosidade, por
exemplo, encontramos a cultura de rebanho e a idéias ilusórias, segundo Nietzsche, do
aprimoramento, que só destrói e aliena. Na publicidade o consumo deixa de ser um meio para o prazer pessoal e se transforma num fim em si mesmo, tornando-se um ato compulsivo e irracional movido pelo apetite de novidade. No consumismo em detrimento da publicidade, encontramos na competitividade, a necessidade de possuir a qualquer custo, que ultrapassa a real necessidade do possuir. Mas é importante esclarecer que ele só se torna um indivíduo quando consegue diferenciar-se a si mesmo dos interesses e pontos de vista dos outros, estabelecendo como norma a própria individualidade o desenvolvimento próprio. Por intermédio da sociedade em que vive, na qual engloba todas as relações e emoções, o homem segue em direção da lei evolutiva da sociedade, se voltando contra seu próprio princípio; o eu. Tornando-se assim, meros seres genéricos, idênticos uns aos outros pelo isolamento na coletividade governada pela força.
Em todos os tempos se quis melhorar o homem: a isto, sobretudo se chamou moral.
Mas sob a mesma palavra se escondem as mais diferentes tendências. Tanto o
amansamento da besta homem, quanto o aprimoramento de um determinado gênero
de homens é denominado melhoria. (...) A moralidade treina o indivíduo a ser uma
função do rebanho e a atribuir valor a si próprio apenas enquanto uma função. (...) A
moralidade é o instinto de rebanho no indivíduo.

Sendo assim, Nietzsche enxergou o futuro, foi um dos primeiros a ver a cultura de
massa como sendo uma instituição central para os processos de reprodução da sociedade
moderna e, especialmente, como o que ele classificava, como sendo a característica distintiva das sociedades modernas: a massificação e a erradicação da individualidade, sendo ambas criadoras de sociedades uniformes e semelhantes a rebanhos. Com a humanidade melhorada, dominada e amansada com o mascarado objetivo de atingir o tal aprimoramento, e seguindo uma organização que, parte vai desde a condição humana de rebanho que escraviza e torna o ser humano alienado intelectualmente, impedindo-o de pensar por si mesmo; até levá-lo a uma condição aniquiladora da perda de si, sem ao menos perceberem como chegaram a ser o que são.
Ó humano, presta atenção! (...) Não afundei em poços profundos. O mundo está
dormindo. Presta atenção! Quem deve ser senhor da terra? Ó homem, tu, homem
superior, presta atenção! Esta fala é para ouvidos finos, para teus ouvidos. (...)
Enquanto a crítica chegava ao domínio no teatro e no concerto, o jornalista na escola,
a imprensa na sociedade, a arte degenerava a ponto de se tornar um objeto de
entretenimento da mais baixa espécie, e a crítica estética era utilizada como meio de
aglutinação de uma sociabilidade vaidosa, dissipadora, egoísta e, ademais,
miseravelmente despida de originalidade.

Portanto, Nietzsche via a cultura de massas, sendo perpetuada pela educação tanto
quanto pelos jornais, como sendo, além de um corrosivo para a condição de homem indivíduo,
criadora de uma cultura medíocre, um corrosivo também para arte autêntica. Nietzsche via a prevalência da cultura de massas como uma fonte de entretenimento, um indicativo de que no futuro levaria o indivíduo à degradação do pensamento e da cultura contemporânea. Tal degradação da cultura resulta de uma cultura de massas, de rebanho que influencia, sobretudo, na linguagem, no estilo, nas idéias em voga e em julgamentos dominantes. É indubitável que se o indivíduo aceita como regra o estilo usado, fraco, vulgar e, mais de expressão sedutora, que é senão, o estilo nitidamente corrompido e mau, então o vigor, a raridade e a beleza, para Nietzsche, caem em descrédito, e o indivíduo perde a sua individualidade, pois começa a fazer parte de um todo. E é deste modo que ocorre a erradicação da individualidade. Então, fica claro, que Nietzsche sentiu que a sociedade e a cultura moderna, à sua época, se tornaram muito caóticas, fragmentadas, arbitrárias e sem força criativa, a ponto delas perderem os recursos para criar uma cultura vital. E é por isso, que favorecem ao declínio da espécie humana.
São especiais exemplos sobre a atualidade, do rebanho nietzscheano, a imprensa e a
“cultura de massa” como as forças degenerativas e medíocres, ao focar sua atenção no trivial, no supérfluo e no sensacional, e ao criar a homogeneização humana, a conformidade, e a vida em rebanho. Formando indivíduos perdidos de si mesmos, aos quais eles próprios são instrumentos da sua própria ambição desenfreada. Tornando-se assim, mercadorias, e perdendo a vida, que é seu bem supremo. Nietzsche acreditava que alguns indivíduos poderiam exercer a sua vontade de poder no sentido da criação de eus mais refinados e superiores.
Nossas virtudes são condicionadas, exigidas por nossa fraqueza... A igualdade, certa
assimilação de fato, que na teoria dos direitos iguais apenas chega à expressão,
pertence essencialmente ao declínio: ao abismo entre homem e homem, entre classe
e classe, a pluralidade de tipos, a vontade de ser si mesmo e se destacar (...) os
próprios extremos se esfumam afinal até a semelhança...

A crise na cultura moderna está parcialmente enraizada no fato de que a
individualidade do homem tem sido violentada pela força repressiva da alienação intelectual, na qual o indivíduo foi treinado para a racionalização instrumental, racionalização social e da sociedade e cultura de massa. Uma completa degeneração humana. A degeneração geral do homem, até chegar àquilo que hoje aparece aos broncos e cabeças rasas do socialismo como seu homem do futuro, como seu ideal! – essa
degeneração e apequenamento do homem em completo animal-de-rebanho (ou,
como eles dizem, em homem da sociedade livre), essa animalização do homem em
animal anão dos direitos e pretensões iguais é possível, não há dúvida nenhuma!

Para Nietzsche, estas forças degenerativas as quais apequenam o homem, devem ser
contidas por espíritos livres que seriam necessários àqueles que quiserem fazer experimentos com a arte, as idéias e a vida, assim como para aqueles que quiserem criar novos valores e uma cultura superior capaz de produzir seres humanos mais evoluídos, e autônomos.

A Moralidade como Processo Degenerativo
A moral para Nietzsche, consegue paralisar a vontade crítica do homem, até mesmo
atraí-la para o seu lado, mas por vezes até fazê-la voltar-se contra si mesma, de tal modo que a vontade então, igual ao escorpião, encerra em seu próprio corpo o ferrão.
Não se quer nada menos – que se confesse ou não – do que uma transformação
radical, e mesmo enfraquecimento e supressão do indivíduo: não se cansam de
enumerar e acusar tudo que há de mau e hostil, de perdulário, de dispendioso, de
luxuoso, na forma que teve até agora a existência individual, esperam dispor de uma
economia mais barata, menos perigosa, mais equilibrada, mais uniforme, quando só
houver ainda grandes corpos e seus membros. Aqui há uma afirmação de total enfraquecimento do indivíduo, a qual, a sua vontade é suprimida sem que o próprio indivíduo perceba. Pois há uma força sutil que manipula e envolve o homem, tornando-o objeto ativo e produtivo de tal força organizada e manipuladora ; que
deste modo se utiliza da existência do homem, até que ainda possuam grandes corpos e seus membros. Ou seja, é esta a correnteza moral básica em nossa época; sensibilidade simpática e sensibilidade social alteram agilmente seus papéis. Entendemos que toda ação moral é a ação de simpatia pelos outros, uma moral camuflada intelectualmente, advindas de ações que visam à segurança comum e ao seu sentimento na sociedade, e que por isso, recebem a denominação de bem. Nietzsche justifica tal situação como a consciência da aparência , que é o corpo eficiente e vivente, e que tal corpo vai tão longe à zombaria de si mesmo, que chega ao ponto de fazer sentir que faz parte da ordenação festiva da existência, que é a duração do sonho. Trocando em miúdos, os homens entre si, não são nem muito amigos nem inimigos.
Conversam sobre o supérfluo, trocam cumprimentos formais e convivem de maneira insípida e conveniente. Tudo isso acontece por que a pessoa humana perde o contato com seu eu, com sua individualidade. Não percebe que deixou de ser pessoa para tornar-se coisa. Almeja o sucesso econômico, profissional, intelectual, social, político etc. E dominado por essa alienação intelectual, e pela necessidade mercantil que ao mesmo tempo o torna vendedor e mercadoria,o indivíduo perde a sua identidade, não sabe o que se tornou nem mais o que faz. Mas há um processo de reconstrução do indivíduo, que é por meio da liberdade. Veremos a seguir como a liberdade está inserida na humanidade, e como ela pode ser exercida.O Processo de Individualidade é a Liberdade Nietzsche afirma que o valor de algo não está, às vezes, exatamente naquilo que se alcança com ele, mas naquilo que se paga por ele, ou seja, no que aquele algo nos custa.
Como exemplo, cita:
As instituições liberais deixam de ser liberais tão logo são alcançadas: mais tarde,
não há piores e mais radicais danificadores da liberdade, do que instituições liberais.
Sabe-se que o que eles conseguem, minam a vontade de potência, é isto, a nivelação
de montanha e vale transformada em moral, tornam pequeno, covarde e guloso –
com elas triunfa toda vez o animal de rebanho. (...) Pois o que é liberdade? Ter a
vontade de responsabilidade própria. Manter firme a distância que nos separa.
Tornar-se indiferente a cansaço, dureza, privação, e mesmo à vida.

A partir dessa reflexão, é possível detectar uma necessidade de ir contra a toda essa
ausência de autonomia no indivíduo. Deixar de pertencer ao rebanho e perder essa
característica de coisa morta. Despertando para uma produção de consciência verdadeira.
Para tanto, é necessário que o indivíduo passe por todo esse processo, que é perder-se de si mesmo, para assim, poder reencontrar-se, e com isso, adquirir autonomia em si mesmo.
Parece simplificado o processo, mas é na teoria, porém na prática... E é nessa desconstrução de si mesmo que o homem tem a oportunidade da possibilidade de voltar-se para si, adquirindo assim o domínio de si mesmo.
A alienação intelectual – o perder-se de si mesmo, ou seja, uma vez que se tenha
encontrado a si mesmo, é preciso saber, de tempo em tempo, perder-se, e depois reencontrar-se – torna-se atualmente condição constante na vida humana. A cada dia, o indivíduo perde a sua autonomia, sem aperceber-se do valor que tal perda de autonomia poderá lhe custar.
Portanto, diante do domínio, seja econômico, político, religioso ou midiático, o homem torna-se um ser alienado intelectualmente, e tal alienação acontece porque ele se submete à vida em rebanho, perdendo-se de si mesmo. É possível então, que tal homem encontre a sua vontade de potência sem que com isso, torne-se um ser segregado dos demais?
O fato é que se ao longo da sua existência, o individuo torna-se dominado pelo
sistema em que vive, então, é nesse processo que ele constroe o estado de grande alienação intelectual, e tal alienação faz com que o ser humano desconstrua a sua própria humanidade.
Para dar continuidade a perspectiva nietzscheana, e tentar responder tal questão, no próximo
capítulo, será analisada a alienação da humanidade, a partir do pensamento de Hannah
Arendt.

O Homem como Mercadoria
O objetivo ao qual se propõem Arendt em sua filosofia é uma reconsideração da
condição humana à luz das mais novas experiências e temores a que o homem tem se
submetido recentemente. O que o homem está fazendo é tema central do seu pensamento, ao qual aborda as manifestações mais elementares da condição humana, que é senão, as
atividades que constantemente o homem é levado a executar. Arendt investiga por meio da
análise histórica as origens da alienação no mundo moderno, e a relação do mundo com o
próprio homem, com o objetivo de chegar a uma compreensão da natureza da sociedade, de como esta evoluiu, e de como se apresentou no instante em que foi suplantada pelo advento de uma nova e desconhecida era. Esse processo de alienação ao qual o homem se tornou mercadoria afeta toda a humanidade, haja vista, ela é composta em sua grande parte, de uma ideologia capitalista. O homem na sua condição de consumidor desenfreado permitiu que a produção econômica se transformasse em seu principal objetivo, ao invés do próprio homem ser o objetivo principal de tal produção.
Tal condição a qual o homem se colocou, pode ser observada a partir do tratamento
que recebem tanto os trabalhadores, quanto os consumidores, nas indústrias modernas e nos comércios. No caso dos primeiros, foram reduzidos ao cumprimento de ordens relativas à qualidade e à quantidade da produção. No segundo caso, foram conduzidos ao consumo alienado, como se a felicidade consistisse, apenas, numa questão de poder sobre as coisas.
Tudo isso ocorre sem que o homem tenha controle sobre o seu trabalho e a sua vida, tornando-se assim, meras mercadorias. (...) os homens não entram em contato uns com os outros, fundamentalmente como pessoas, mas como fabricantes de produtos, e o que nele exibem não são suas individualidades, nem mesmo suas aptidões e qualidades, como na produção conspícua da Idade Média, mas seus produtos.

Para Arendt, foi à ausência de relacionamento humano e a preocupação fundamental
com mercadorias permutáveis que favoreceu a situação de desumanização e auto-alienação da sociedade comercial que, exclui os homens enquanto homens individualizados.

Parafraseando Horkheimer que afirmou em uma de suas obras que quanto mais
intensa é a preocupação do indivíduo com o poder sobre as coisas, mais as coisas o
dominarão e mais lhe faltarão os traços individuais genuínos. A realidade e a confiabilidade do mundo humano se firmam basicamente no fato de que o indivíduo está rodeado de coisas mais permanentes que a atividade pela qual foram produzidas.
A vida humana, na medida em que é a criadora do mundo, está empenhada em
constante processo de reificação; e o grau de mundanidade das coisas produzidas,
cuja soma total constitui o artifício humano, depende de sua maior ou menor
permanência neste mundo.

O fato é que, para Arendt, a capacidade humana de vida no mundo implica sempre
uma capacidade de transcender e alienar-se dos preconceitos da própria vida, enquanto a
vitalidade e o vigor só podem ser conservados na medida em que os homens se dispõem a arcar com o ônus, as fadigas e as penas da vida. E é diante de tudo isso, que a pessoa
humana perde-se do seu eu, da sua individualidade, tornando-se massa humana. Sem
perceber que deixou de ser pessoa para tornar-se coisa, porque deseja ardentemente o
efêmero, que é, senão, o sucesso econômico, profissional, intelectual, social, político, etc. E é assim, dominado por essa alienação intelectual, e pela necessidade mercantil que ao mesmo tempo o torna vendedor e mercadoria, que o indivíduo perde a sua identidade, não sabe o que se tornou nem mais o que faz.
Em nossa necessidade de substituir cada vez mais depressa as coisas mundanas que nos rodeiam, já não podemos nos dar ao luxo de usá-las, de respeitar e preservar sua inerente durabilidade; temos que consumir devorar, por assim dizer, nossas casas, nossos móveis, nossos carros, como se estes fossem as boas coisas da natureza que se deteriorariam se não fossem logo trazidas para o ciclo infindável do metabolismo do homem com a natureza.

Arendt explica que é como se o homem houvesse derrubado as fronteiras que
separavam e protegiam a mundanidade, o artifício humano, da natureza que é o processo
biológico que continua a efetivar-se dentro dele.
O fato de que a moderna alienação do mundo foi suficientemente radical para
estender-se até mesmo a mais mundana das atividades humanas, ao trabalho e a
reificação, à fabricação das coisas e à construção do mundo, distingue as atitudes e
avaliações modernas ainda mais nitidamente daquelas da tradição que a mera
inversão de posições entre a contemplação e a ação, entre a atividade de pensar e a
atividade de agir, parece indicar.

A uniformidade predominante na sociedade de consumo tem íntima relação com a
experiência somática de viver em conjunto, na qual o ritmo biológico une de tal forma
determinada comunidade que cada um passa a sentir-se como simples membro de grupos
sociais, e não mais como indivíduos.
A exigência da humanização é uma hipocrisia usada por uma espécie determinada de
homens para chegar ao domínio: mais exatamente um instinto determinado, o instinto
de rebanho. ‘Igualdade dos homens’: eis o que se esconde sob a tendência de
colocar-se no mesmo nível sempre mais homens, enquanto homens.

Como podemos observar, há uma concordância entre Nietzsche e Arendt, quanto à
uniformidade e igualdade dos homens. Na qual, tal processo de massa e de igualdade, torna ohomem um ser alienado, de vida em rebanho. Além disso, Arendt afirma que se o homem pode conceber a natureza e a história como sistema de processo, é porque é capaz de agir, de iniciar seus próprios processos, de mudar o seguimento da sua vida, e de torna-se mais lúcido.
Tentam esclarecer que após todo esse processo, há uma construção autônoma do individuo, e que tal construção acontece a partir do momento em que o próprio indivíduo estabelece a sua unicidade e individualidade diante do mundo.

A Vontade de Potência como Vida
A construção autônoma do individuo, que acontece a partir do momento em que o
próprio indivíduo estabelece a sua unicidade e individualidade diante do mundo. Abandonando o que Nietzsche denomina de “a franqueza animal de rebanho” que produz uma moral semelhante à que produz “o decadente”. Haja vista, “a moral é a soma das condições de existência de uma espécie de homens pobre e mal-nascida”. É, portanto, que no “instinto de rebanho” os homens se compreendem e se unem. Deste modo, o pensamento nietzscheano reforça o efeito de decadência que é intrínseca ao homem inconsciente, ou seja, ao homem que perde a sua individualidade para assim, tornar-se um homem – animal – de rebanho. Ao qual é constantemente conduzido, orientado e alienado pela pressão da massa humana. Sem que com isso, precise pensar, resolver ou agir.
No fundo, todos os traços doentios estão ausentes no animal de rebanho; este tem
até um valor inapreciável; mas sua incapacidade em se dirigir cria a necessidade de um pastor, (...) Há um efeito da decadência, profundo e absolutamente inconsciente, que se exerce até sobre o ideal da ciência. A escala de valores que serve hoje para julgar as diferentes formas da sociedade identifica-se absolutamente à que empresta à paz, um valor superior à guerra: (...) A vida é uma conseqüência da guerra, a própria sociedade é um meio para a guerra (...).

À vista disso, Nietzsche quis dizer que houve uma inversão dos valores. Pois a vida é
uma conseqüência da guerra, e o próprio homem promove os meios para que a guerra
aconteça. Assim, Nietzsche coloca a ciência moderna no mesmo plano do cristianismo. Para Nietzsche, ambas seriam criações do homem do ressentimento, do homem que não aceita a realidade e acredita que possa melhorá-la. Ele vê a racionalidade e a moral cristã como instituições do melhoramento. O objetivo de ambas seria tornar o homem e a realidade mais lógicos e racionais. Mas, para isso, revelariam seu verdadeiro espírito que é o de exercer o controle sobre os objetos. De outro modo: O homem, assenhoreando-se das forças da natureza, o homem, assenhoreando-se de sua própria selvageria e de seus instintos desencadeados (...) o homem comparado a um pré-homem representa uma enorme soma de potencia.

Isto significa que quando o homem supera esse processo de melhoramento e
adestramento, que lhe foi incutido ao longo de sua vida, tornando-se dono absoluto das suas vontades: de ser, de viver, de morrer. Ou seja, a vontade de ser um ser individualizado, único, capaz de compreender a sua importância no mundo. A vontade de viver a sua vida e conseguir usufruir da liberdade de potência que pertence a cada indivíduo, e que lhe dar o direito de discernir a respeito de todas as suas vontades, quiçá, a sua vontade de morrer. Quando os desejos aprendem a obedecer ao próprio homem, de maneira a lhes serem úteis, o homem adquire com isso, uma enorme soma de potencia. E mais; o homem selvagem, ou seja, o homem mau, no sentido de ser contrário a moralidade, é um retorno à natureza, e, num sentido, um restabelecimento, uma cura da cultura.

A Vontade de Potência como Moral
Dentro da perspectiva que vimos de vontade de potência como vida, que oferece ao
homem um retorno à própria natureza, é possível analisar alguns pontos da vontade de
potência como moral. Por exemplo: Nietzsche, afirma que o individualismo é uma espécie
modesta e ainda inconsciente da vontade de potência que parece bastar ao indivíduo o libertar-se de uma preponderância da sociedade – quer seja o Estado ou a Igreja. Deste modo, o indivíduo não se coloca em oposição como pessoa, mas somente como unidade, representando assim, todas as unidades contra a coletividade. A partir daí, Nietzsche oferece ao homem que busca reativar a sua individualidade, a concepção do Eterno Retorno.
Para que os homens possam suportar a idéia do Eterno Retorno, é mister que sejam
livres: da moral; que encontrem meios novos para combater a realidade da dor; do
gozo que oferece toda espécie de incerteza; da tentativa, como contrapeso contra o
fatalismo extremo (...). O próprio fato de que o espírito é um devir, demonstra que o
mundo não tem finalidade, nenhum estado final, que é incapaz de ser. (...) O mundo
carece da faculdade de se renovar indefinidamente. A teoria da constância da energia
exige o Eterno Retorno.

Para Nietzsche, o fato de nunca se alcançar um estado de equilíbrio prova que não é
possível que o mundo viva em repouso, mas realiza-se constantemente num espaço
indeterminado, num espaço esférico. A forma do espaço deve ser a causa do movimento
eterno, e afinal, de toda imperfeição. O devir não tem condição final e não tende ao ser. O devir não é uma condição aparente; talvez o mundo do ser seja apenas aparência. O devir permanece, em cada momento, igual a si mesmo em sua totalidade.

O Eterno Retorno reflete a eterna criação de si próprio e a eterna destruição de si
próprio. Significa o movimento permanente do perder-se de si mesmo, para assim, poder
reencontrar-se, e com isso, adquirir autonomia em si mesmo. É importante lembrar que é nesse eterno vaivém, que o homem tem a oportunidade da possibilidade de voltar-se para si, adquirindo assim o domínio de si mesmo. Deixar de pertencer ao rebanho e perder essa característica de coisa morta, despertando para uma produção de consciência verdadeira.
Força em toda parte, é jogo de forças e ondas de forças; uno e múltiplo
simultaneamente acumulando-se aqui, enquanto se reduz ali, um mar de forças
agitadas que provocam sua própria tempestade, transformando-se eternamente num
eterno vaivém, com imensos anos de retorno com um fluxo perpétuo de suas formas,
do simples ao mais complexo. (...).

O eterno perder-se de si mesmo, uma vez que se tenha encontrado a si mesmo, torna-
se condição constante na vida humana. É preciso saber, de tempo em tempo, perder-se, e
depois reencontrar-se. E com isso, representar sem descanso a si mesmo. Procurando
situações em que o homem possa sem cessar, exercitar a necessidade de atitude, e opor-se constantemente a um grande número de pessoas, não por palavras, mas por atos. Nietzsche via a cultura de rebanho, sendo perpetuada em toda sua extensão, além de consumir lentamente a condição de homem indivíduo. A cultura de rebanho tornou-se gradativamente, criadora de uma cultura medíocre e hipócrita, na qual o filósofo afirma que encontrou entre os homens. Haja vista, aqueles que mandam fingem as virtudes daqueles que servem. Eu sirvo, tu serves, nós servimos – e que é assim a reza feita pela hipocrisia dos dominantes – e é a partir daí que o primeiro senhor é somente o primeiro servidor! (...) E esta hipocrisia foi a pior que encontrei (...) Quanto vejo de bondade vejo de fraqueza. Quanto vejo de justiça e compaixão, vejo de fraqueza. (...) No fundo o que
mais querem é simplesmente isto: que ninguém lhes faça mal. Assim antecipam-se
aos outros e lhes fazem bem. Mas, isso é covardia: embora se chame virtude. (...) É
mediocridade: embora se chame comedimento.

Seguindo em frente o filósofo afirma que virtude é aquilo que torna o homem modesto
e manso, e exemplifica sua idéia quando diz que é por isso que fizeram do lobo o cão e do próprio homem o melhor animal doméstico do homem. A partir desse pensamento é possível perceber que há em Nietzsche um ímpeto pela inovação, envolvendo a negação do antigo e a criação do novo. Afirma o desenvolvimento e a transcendência dos valores antigos como sendo crucial para a sociedade e a individualidade contemporâneas. Nietzsche desejava transcendera modernidade para uma forma superior de cultura e sociedade, que possibilitasse a existência de indivíduos mais fortes e completos. Ele acreditava que novos potenciais para a criatividade individual e para uma forma superior de cultura possibilitada pelo surgimento da era moderna, estavam sendo atrofiados e suprimidos pelas atuais organizações sociopolíticas, e que eram necessárias mudanças socioculturais radicais. Destarte, Nietzsche exemplifica as características modernas da crítica, e do início ao fim de sua existência atacou os ídolos espirituais perenes e contemporâneos, que ele via como sendo obstáculos para o livre pensar e viver.
A questão da vontade do homem sábio, que é a vontade de potência. E de como o
verdadeiro mundo pode ser alcançável ao sábio, que tal mundo vive nele, mas que o homem o expulsa, restando somente o mundo aparente, moral, a vida em rebanho, a alienação intelectual da massa. Pois é por meio da moralidade que a humanidade consegue paralisar a vontade crítica individual do homem, até mesmo atraí-la para o seu lado, e por vezes até fazê-la voltar-se contra si mesma, de tal modo que a vontade então, igual ao escorpião, encerra em seu próprio corpo o ferrão. É fato que se ao longo da sua existência, o individuo torna-se dominado pelo sistema em que vive, então, é nesse processo que ele constroe o estado de grande alienação intelectual, e tal alienação faz com que o próprio ser humano desconstrua a sua humanidade. E é nessa desconstrução de si mesmo que o homem tem a oportunidade da possibilidade de voltar-se para si, adquirindo assim o seu autodomínio. Por fim, pudemos esclarecer que há uma construção autônoma do individuo, e que tal construção acontece a partir do momento em que o próprio indivíduo estabelece a sua unicidade diante do mundo. A partir de tal ação, é possível defender à própria condição de ser humano em individualizar-se, e a possibilidade de autonomia, sem que com isso, seja segregado dos demais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARENDT, H. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
NIETZSCHE, F. A vontade de potencia. São Paulo: Ed. Escala, 2004.
__________. O nascimento da tragédia. São Paulo: Cia. das Letras, 1992.
__________. Os pensadores “Nietzsche”. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Notas

Professora de Filosofia contrata especial da Fundação Educacional – Ensino Especial/DF.

Grifo da autora, hodiernamente significa uma condição de alienação, a qual o homem se permite chegar por meio
da melhoria ou aprimoramento moral, ao qual Nietzsche se refere: ”A moralidade é o instinto de rebanho no
indivíduo”. Os Pensadores, 1978, p. 335. Crepúsculo dos Ídolos.

Essa contrariedade se refere à manipulação da vontade no e do indivíduo.

Nietzsche viu a cultura socrática como sendo a força formadora do período moderno, incluindo seus resultados
negadores da vida. Ver em Crepúsculo dos Ídolos (1978, p. 329). Por meio de sua obra, Sócrates, para Nietzsche,
foi um símbolo de decadência, pois acreditava que o dialético despotencializava os instintos elementares da vida,
que veio a dominar o corpo e as paixões humanas, constituindo um processo que se intensificou com o passar dos
séculos e que Nietzsche viu como sendo formador da Era Moderna.

A frase adquire um sentido de autonomia, o deixar de fazer parte do rebanho.

A arte autêntica foi privilegiada por Nietzsche precisamente porque ela cultivava os sentidos, a imaginação e outros
aspectos da mente e do corpo, permitindo aos indivíduos entrarem em um domínio que transcendia a moralidade
convencional e as normas sociais. Nietzsche defendeu a arte como a mais poderosa inimiga do ideal ascético e
como a última fonte da vitalidade cultural.
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A carroça

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia ...
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa: falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grosseria inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
'Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...'

domingo, 11 de novembro de 2007

Jesus

JESUS
O maior Homem na história, JESUS CRISTO, não teve nenhum empregado, no entanto chamaram-no Soberano. Não teve nenhum diploma, no entanto chamaram-no professor. Não tinha nenhum medicamento, no entanto chamaram-no Doutor. Não teve nenhum exército, no entanto os reis temeram-no. Não ganhou nenhuma batalha militar, no entanto conquistou o mundo. Não cometeu nenhum crime, no entanto o crucificaram. Foi enterrado num túmulo, no entanto vive hoje. Sinto-me honrado por servir tal chefe que me Ama! Se você crê em Jesus Cristo, envie isto há todos os seus conhecidos e não simplesmente ignore. Se ignorar, lembre-se exatamente o que Jesus disse:
'se me negar na frente dos homens, negá-los-ei na frente do meu Pai no céu

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

On My Own

Cara, eu não sei o que escrever. Sei lá.
Quando aparecer algo de realmente importância eu posso até colocar, como: O avanço da tecnologia e a consequência que isso pode proporcionar para o mundo. No caso, muito desemprego, fome e desordem, talvez não, depende. Ainda não sei o que colocar, então, eu fico quieto.
Na verdade, eu não sei mesmo o que falar. Ando meio sem tempo, sem inspiração, cansado e com muito sono. Agora, quero apenas repousar no meu leito - onde espero ter alguém em mim - e mais uma vez, sonhar em paz e sozinho.
Enfim, não falei nada demais. E foi melhor assim, porque depois as coisas começam a fluir. Talvez.

Grande Abraço ... Lucian
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domingo, 28 de outubro de 2007

Ondas cerebrais

Nós temos 4 Ondas cerebrais.
1º. Onda: BETA. É quando estamos acordados. Nosso cérebro funcona na frequência de de 13 a 30 ciclos por segundo (cps)

2º Onda: AlPHA. Quando estamos meditando, relaxados ou em hipnose. 7 a 13 cps.

3ºOnda:THETA se situa na faixa de 4-7 ciclos. Quando sonhamos acordado.

4ºOnda: DELTA 0 a 4 cps. è quando estamos dormindo, sem sonhos.

SORVETE DE BAUNILHA E A GM

Olhem como
qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente
inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.


Esta é a moral de uma história
que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas
norte-americanos em atendimento ao cliente. A história ou "causo", como está
sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da
Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente.
Eis o que ele escreveu:

"Esta
é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me
responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em
nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este
hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o
encarregado de ir comprá-lo. Recentemente comprei um novo Pontiac e, desde
então, minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu
compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não
funciona se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona
normalmente. Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não
importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito
irritado com meu Pontiac modelo 99".

size=3>A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da
empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e
mandou um engenheiro conversar com o autor da carta. O funcionário e o
reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram
juntos à sorveteria no fatídico Pontiac. O engenheiro sugeriu sabor baunilha
para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou.


O funcionário da GM voltou nos
dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do
sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor
escolhido era baunilha.
size=3>
O problema acabou
virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências
diárias, anotando todos os detalhes possíveis e, depois de duas semanas,
chegou à primeira grande descoberta. Quando escolhia baunilha, o comprador
gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente.

Examinando o carro, o engenheiro
fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da
baunilha, em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a
esfriar. Com isso, os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que
a nova partida fosse instantânea. A partir deste episódio, a Pontiac mudou o
sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os
modelos a partir da linha 99. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um
carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha. A GM
distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a
sério até as reclamações mais estapafúrdias, " porque pode ser que uma grande
inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM. Isso
serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus
clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará
um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está
também no atendimento que despendemos aos nossos clientes.


"Tempos Loucos, exigem
empresas Malucas"
Tom
Peters

MEDO CAUSADO PELA INTELIGÊNCIA

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar seu discurso de
estréia
na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu
pai, o que
tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembléia de vedetes
políticas. O
velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal:

" Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu
primeiro
discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na
sombra.
Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve
ter
conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento "assusta."

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar
ao
pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas
encasteladas
em posições políticas é medíocre e tem um indisfarçável medo da
inteligência.

Isso na Inglaterra. Imaginem aqui no Brasil. Não é demais lembrar a famosa
trova de
Ruy Barbosa:

"Há tantos burros mandando em homens de inteligência que às vezes fico
pensando que
a burrice é uma Ciência".

Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na
conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos
talentosos
displicentes que não revelam o apetite do poder. Mas é preciso considerar
que esses
medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar
suas
posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde
talentosos não
conseguem passar. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas
estabelecidas, as
panelinhas do arrivismo,inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.

Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do Elogio da Loucura
de
Erasmo de Roterdan, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir
de burra
se quiser vencer na vida. É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa
social.
Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota
automaticamente a
entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo
de
perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras
à
simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar.

Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas
que os
mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que
admiram a
facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os
repudiam
para se defender. É um paradoxo angustiante. Infelizmente temos de viver
segundo
essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de
desvantagem
perante a vida.

Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues:

"Finge-te de idiota e terás o céu e a terra".

Os inteligentes que brilham, peço que Deus os proteja!

NADA SUBSTITUI A EXPERIÊNCIA

O fazendeiro resolve trocar o seu velho galo por outro que desse conta
das
inúmeras galinhas.
Ao chegar o novo galo, e percebendo que perderia as funções, o velho
galo
foi conversar com o seu substituto:
- Olha, sei que já estou velho e é por isso que meu dono o trouxe
aqui,
mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
- Que é isso, velhote?! Vou ficar com todas.
- Mas só duas... Ainda insistiu o galo.
- Não. Já disse! São todas minhas!
- Então vamos fazer o seguinte, propõe o velho galo, apostamos uma
corrida
em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas
galinhas.
Se eu perder, são todas suas.
O galo jovem mede o velho de cima em baixo e pensa que, certamente,
ele
não será capaz de vencê-lo.
- Tudo bem, velhote, eu aceito.

- Já que, realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar vinte
passos
à frente, pediu o galo.O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou
as condições do galo velho. Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para
alcançar o outro galo.O galo velho faz um esforço danado para manter a
vantagem,
mas
rapidamente está sendo alcançado pelo mais novo.O fazendeiro pega a
sua
espingarda e atira sem piedade no galo mais jovem. Guardando a arma,
comenta com a mulher:
- Num tô intendendo, uai .. ! Já é o quinto galo gay que a gente
compra
esta semana! O filho da mãe largou as galinhas e estava correndo atrás
do galo velho, vê se pode!??